A China é acusada de usar a Inteligência Artificial (IA) para disseminar notícias falsas nos Estados Unidos, com o objetivo de influenciar a opinião pública e criar instabilidade no cenário político americano.
O que diz o relatório da Microsoft
Segundo um relatório divulgado pela Microsoft, a China estaria planejando utilizar a IA para disseminar notícias falsas entre os eleitores americanos.
A estratégia envolveria abordar temas sensíveis que causam divisões nos Estados Unidos, como aquecimento global, imigração, racismo e drogas.
A campanha de desinformação
Os perfis responsáveis por essa campanha utilizam diversos meios, incluindo vídeos, infográficos com suposto caráter oficial, sketches humorísticos e os populares “memes”. O objetivo seria influenciar a opinião pública e criar instabilidade no cenário político americano.
Alerta global
O relatório alerta para o uso semelhante da tecnologia nas próximas eleições da Coreia do Sul e da Índia, a maior democracia do mundo. A China já teria realizado um teste desse método em Taiwan, embora sem resultados relevantes.
Resposta da China
Apesar das evidências apresentadas, a China ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. Essa revelação surge num momento delicado, em que a Casa Branca busca melhorar as relações bilaterais com Pequim.
Relações Bilaterais
O presidente Joe Biden recentemente conversou por telefone com Xi Jinping, e a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, viajou para Guangzhou em uma visita que deve durar todo o fim de semana.
A visita de Yellen à China tem como objetivo acalmar as tensões e promover um ambiente de competição saudável entre as duas maiores economias do mundo.
No entanto, as denúncias de uso indevido da IA para influenciar processos democráticos lançam uma sombra sobre essa relação, evidenciando os desafios éticos e políticos associados ao avanço tecnológico em escala global.